=PERTO DO SINO=

PERTO DO SINO

(Expressionismo no soneto 14)

“O verso não embala, o verso abala”.

(M. Quintana)

Gostava quando menino,

De ir na “torre” da igreja,

- Finda tarde que lateja -

Sem por isso ser mofino...

Do alto, onde o vento bafeja,

Ficava “surdo” com sino,

Eu, e mais outro menino,

Livre de culpa, ou, de queixa...

Olhava a praça de cima,

Gritava por minha “prima”,

Que embaixo acenava em vão...

Do ponto que me encontrava,

A praça inteirinha dava,

Na “dobra” da minha mão!

Niterói, (Icaraí) em 01.02.012.

Ronaldo Trigueiros Lima

PS. Meu irmão Waltinho,

Disse que meu verso badala!

RONALDO TRIGUEIROS LIMA
Enviado por RONALDO TRIGUEIROS LIMA em 03/12/2018
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