=PERTO DO SINO=
PERTO DO SINO
(Expressionismo no soneto 14)
“O verso não embala, o verso abala”.
(M. Quintana)
Gostava quando menino,
De ir na “torre” da igreja,
- Finda tarde que lateja -
Sem por isso ser mofino...
Do alto, onde o vento bafeja,
Ficava “surdo” com sino,
Eu, e mais outro menino,
Livre de culpa, ou, de queixa...
Olhava a praça de cima,
Gritava por minha “prima”,
Que embaixo acenava em vão...
Do ponto que me encontrava,
A praça inteirinha dava,
Na “dobra” da minha mão!
Niterói, (Icaraí) em 01.02.012.
Ronaldo Trigueiros Lima
PS. Meu irmão Waltinho,
Disse que meu verso badala!