Tarde. Esperavas o anoitecer
Tarde. Esperavas o anoitecer,
à sombra fresca de uma etérea...
Lembrança, que partias, ao entardecer,
silenciosa como à alma quando deixas à matéria.
De que vales, eu pensavas, este céu
azul e às correntezas...
Se o peito tens coberto com um véu,
dolências negras e tristezas.
Uma lágrima que cai e um riso que aflora...
Hás de sentir, um sentimento, que é puro
e o outro que é medonho...
E vai seguir com tua mente em outrora,
caminhando prum futuro,
solitário e tristonho.