SONETO À ESPERA DO MESSIAS
Esta púrpura cor colore o advento
de no dia primeiro, a Luz tamanha,
deste orante, Seu povo, graças ganha
de no céu, vida eterna, sopra o vento.
O existir pulsa à carne e é tão sangrento
que no mundo a navalha mostra a sanha,
os caídos, tais anjos, na artimanha,
neste exílio nos fazem crer que é bento.
Magna voce*, desde antes, o Leão
do deserto de cada um que urge a vinda
pelo Imenso, a Verdade, o vivo Pão.
Esperamo-LO em todo coração,
na emergência do inferno, Ele nos blinda,
sem saber, nosso encanto, a oração.
[LT]
"et clamavit voce magna quemadmodum cum leo rugit et cum clamasset locuta sunt septem tonitrua voces suas." (Ap 10,3).
[PT]
"e começou a clamar em alta voz, como um leão que ruge. Quando clamou, os sete trovões ressoaram." (Ap 10,3).
Esta púrpura cor colore o advento
de no dia primeiro, a Luz tamanha,
deste orante, Seu povo, graças ganha
de no céu, vida eterna, sopra o vento.
O existir pulsa à carne e é tão sangrento
que no mundo a navalha mostra a sanha,
os caídos, tais anjos, na artimanha,
neste exílio nos fazem crer que é bento.
Magna voce*, desde antes, o Leão
do deserto de cada um que urge a vinda
pelo Imenso, a Verdade, o vivo Pão.
Esperamo-LO em todo coração,
na emergência do inferno, Ele nos blinda,
sem saber, nosso encanto, a oração.
[LT]
"et clamavit voce magna quemadmodum cum leo rugit et cum clamasset locuta sunt septem tonitrua voces suas." (Ap 10,3).
[PT]
"e começou a clamar em alta voz, como um leão que ruge. Quando clamou, os sete trovões ressoaram." (Ap 10,3).