ALVURAS...
Derramo estes meus olhos noite afora
buscando as belezas das alturas
e sempre escorre a lágrima que chora
ao ver o Esplendor de estrelas puras!
Debruço o meu olhar no vão das horas
As nuvens cobrem a Lua com ternuras
Depois passam suaves, vão embora
Descendo em seus préstitos de alvuras...
Silêncio na minha alma que aprecia
A noite escalonada, em revelia,
Permeada de luzes e de albor...
Quisera ter em mim a poesia
Igual a noite farta que anuncia
Brotando a sua leveza e o seu amor...
Arão Filho
Teresina, 01 de dezembro de 2018.