AMOR EM AÇÃO
Eu jamais planejei um poema de amor.
Eles sempre fluíram de dentro de mim
Com a naturalidade que, no jardim,
Corriqueiramente chega-se um beija-flor.
Eu jamais decorei um poema de amor.
Pois eu não me acostumei, e foi sempre assim,
Só queria improvisar, tim-tim por tim-tim,
Toda aquela emoção que sentia, em fulgor!
Jamais me iludi com poemas de amor!
Porque priorizava, com muito penhor,
Expressar, por ação, todo amor que sentia...
Pois poemas d’amor, por mais belos que sejam,
Jamais substituem duas bocas que beijam,
Dois corpos que se amam... plenos de poesia!...