Estavas bela no céu negro
Estavas bela no céu negro, estavas
doce o aroma pelos ares...
E cindindo, à vastidão, na qual olhavas,
aeronaves duas a brilhares.
Um sentimento me assombra,
vendo à noite que se vai com calma.
E me segue como à sombra,
este medo em minha alma.
Ressoavam os sinos de outrora,
no vergel etereal d'aurora,
solitário pela estrada, solitário, assim...
Eu seguias meu destino nesta ida,
fugindo dos olhares fúnebres da vida,
que olhavas como um monstro para mim.