Soneto do Amor Sincero - Alma Alada
Como te amar me é prazeroso
E me dói na mesma proporção
Faz do adeus, o ato mais doloroso.
E do reencontro, a mais linda, comoção.
Faz de teus beijos, o néctar almejado.
E doce veneno, vital ao meu peito.
Faz-me sentir, dos homens, o mais amado.
Até mesmo quando eu mesmo me rejeito
E se te amar, for um pecado.
Sinto, mas não merecerei o paraíso.
Muito menos a inocência de um anjo
Mas só pelo fato de ter-lhe amado
Posso, ao menos, escancarar o meu sorriso.
E a alegria, que, de coração, esbanjo.