DÂNAE
DÂNAE
Chuvas d'ouro lhe jorram sobre o sexo...
Pois quando os deuses amam, generosas,
Suas mãos amantes lhe ofertem rosas
Ou, se forçoso for, o áureo amplexo!
À ninfa enclausurada vem perplexo
Honrar com suas galas vigorosas.
Ao fecundá-la tanto quanto esposas,
Lhe goza entre palavras já sem nexo.
Em resposta, ela verte a sua linfa
N'outra chuva prateada pois de ninfa,
Onde ejacula a gala feminina.
E mais a sua fúria se agiganta,
Intumescida a vagina sacrossanta
Que em chamas de prazer tudo ilumina.
Betim - 20 11 2018