A ROÇA
Neblina encobre os morros e montes,
Tarde fria, nuvem que baila e dança,
Murmura a campina e as águas da fonte,
Deslumbra a natureza como u'a criança!
Ainda que anuviado o olho aponte,
Para aquele outeiro, inda há esperança,
O vale o casebre, o belo horizonte,
Olhos espios, n'alma a lembrança!
Vês! Meu rancho é naquele arraial,
Chamam de roça, sítio ou fazenda,
Gosto e curto, fazer o que é legal!
À tarde ouvir o canto de Iracema,
Nos teus lábios um sorriso genial,
Nos cabelos a mais linda açucena!