Tua incompreensão

Há vigor nos teus questionamentos

É busca, é tempo, coisa primorosa

Quando buscas autoconhecimento

E no obscuro tens tua rosa

É tanta gana de compreensão

Que vagueias entre lacunas

Que sustentam teus vãos

Frente a perguntas inoportunas

E teu tempo é sensação perigo

No istmo d'encantos vorazes

Que duplicas como abrigo

Deixe que se vá mesmo sem discernimento

Ora, pois, a vida é ferramenta tenaz

E não requer teu sumo deferimento.

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 20/11/2018
Código do texto: T6507187
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