Tua incompreensão
Há vigor nos teus questionamentos
É busca, é tempo, coisa primorosa
Quando buscas autoconhecimento
E no obscuro tens tua rosa
É tanta gana de compreensão
Que vagueias entre lacunas
Que sustentam teus vãos
Frente a perguntas inoportunas
E teu tempo é sensação perigo
No istmo d'encantos vorazes
Que duplicas como abrigo
Deixe que se vá mesmo sem discernimento
Ora, pois, a vida é ferramenta tenaz
E não requer teu sumo deferimento.