Você anseia minha execrável sina
Você anseia minha execrável sina,
Para que o pior ocorra e se faça.
Verseja a mais iminente ruína,
Clamando a vindoura desgraça.
Para a filantropia fecha a cortina,
Palavras afáveis você rechaça,
Todo ânimo vilipendia e lancina,
Numa esparsa derrocada vê graça.
Fomenta a misantropia, o desalento,
Aduz uma atrocidade descomunal,
Delicia-se com meu suplício lento.
De toda afetividade que suplanta,
E com um falso teor sentimental,
Ainda quer colher o que não planta.
T. S. Sevla