SONETO DA CASA DO REINO, DA CASA DO IMPÉRIO
Pedro, o segundo, ali de costas chora.
Enquanto o fogo acende e em cinzas desce
neste leito de morte e nada cresce,
o império que no peito nosso aflora.
Nossa republiqueta então padece
por achar-se inda viva e assim piora,
mas a centelha numa dor demora,
a história em fogo ruivo convalesce.
Na semana da Pátria desmorona
o lugar que nos fez independentes;
fica a republiqueta, circo e lona.
Nós estamos de luto em nossas mentes,
sobre cada um que o ofício abandona,
sem a pátria e mazelas tão crescentes.
Pedro, o segundo, ali de costas chora.
Enquanto o fogo acende e em cinzas desce
neste leito de morte e nada cresce,
o império que no peito nosso aflora.
Nossa republiqueta então padece
por achar-se inda viva e assim piora,
mas a centelha numa dor demora,
a história em fogo ruivo convalesce.
Na semana da Pátria desmorona
o lugar que nos fez independentes;
fica a republiqueta, circo e lona.
Nós estamos de luto em nossas mentes,
sobre cada um que o ofício abandona,
sem a pátria e mazelas tão crescentes.