SONETO DO AQUI VIVENDO A CADA ANO
E então, quarenta e quatro primaveras,
na carne e alma vivaz gera armadura,
quem sabe ao paraíso, vida pura,
um nascer de mais sóis, tantas quimeras.
Viver é combater quedas severas,
no entender de Um só bem, dele a soltura,
na receita das máximas que dura
e tudo que acalenta as cegas feras.
O pão de cada dia me fez gente,
mas somente entendi, joelhos no chão,
no beijo de uma lágrima-semente.
Quando à Videira fui assaz temente,
comecei a entender o que é cristão
e se você não sabe, busque-O, tente...
E então, quarenta e quatro primaveras,
na carne e alma vivaz gera armadura,
quem sabe ao paraíso, vida pura,
um nascer de mais sóis, tantas quimeras.
Viver é combater quedas severas,
no entender de Um só bem, dele a soltura,
na receita das máximas que dura
e tudo que acalenta as cegas feras.
O pão de cada dia me fez gente,
mas somente entendi, joelhos no chão,
no beijo de uma lágrima-semente.
Quando à Videira fui assaz temente,
comecei a entender o que é cristão
e se você não sabe, busque-O, tente...