SONETO DA HERANÇA CATÓLICA

Pus o rosto curvado neste terço,
que na mão, ele escorre tal corrente
como o sangue divino que se sente
pela cosmovisão que me alicerço.

Minha herança católica, de berço,
deixei em épocas doidas tolamente,
um refém de mim mesmo, sem a mente,
diferente de tudo que hoje exerço.

As belezas do cão, modernidade,
na vaidade do próprio coração,
é veneno de pura falsidade.

Ter um peito de suma castidade,
e seguir a Luz, fonte desta unção, 
p'ra rogar a mais cálida Verdade.