SONETO A MIGUEL E SUA MILÍCIA
E nada é tão maior que o céu - um plano,
que nos toca tangente neste auspício
pela chance, o subir sem o suplício,
que desvive no trigo, o joio insano.
Porque sim, há tal medo do resquício,
e sem vida o saber cheio de engano.
E que honremos Miguel, ó christiano,
derrubou o dragão em forte ofício.
A milícia celeste em nove dias
lançou anjos caídos de discórdia,
insensíveis às notas, melodias.
Distraídos e sombras à concórdia,
existentes no céu nas rectas vias,
no pecado cabal: misericórdia.
E nada é tão maior que o céu - um plano,
que nos toca tangente neste auspício
pela chance, o subir sem o suplício,
que desvive no trigo, o joio insano.
Porque sim, há tal medo do resquício,
e sem vida o saber cheio de engano.
E que honremos Miguel, ó christiano,
derrubou o dragão em forte ofício.
A milícia celeste em nove dias
lançou anjos caídos de discórdia,
insensíveis às notas, melodias.
Distraídos e sombras à concórdia,
existentes no céu nas rectas vias,
no pecado cabal: misericórdia.