SONETO DA ACUSAÇÃO E SURGIMENTO
ao menino Christiano
Como errante, de costas p'ra aliança,
pelo antigo sinal nunca mais visto,
escuro arco-íris mal funda: o desisto!
No vagar em si próprio não descansa.
Um Caim nestes dias sem herança...
Mas eis que olha a palavra, um anticristo,
e percebe a maior Luz do Benquisto,
que enfim surge no olhar de uma criança.
É preciso morrer p'ra ser cristão
na morte única, feita ainda em vida,
como cura emergente ao coração.
Eu me acuso deveras de traição
e minh' alma pesada, ora despida,
pela persona Christi, absolvição.
ao menino Christiano
Como errante, de costas p'ra aliança,
pelo antigo sinal nunca mais visto,
escuro arco-íris mal funda: o desisto!
No vagar em si próprio não descansa.
Um Caim nestes dias sem herança...
Mas eis que olha a palavra, um anticristo,
e percebe a maior Luz do Benquisto,
que enfim surge no olhar de uma criança.
É preciso morrer p'ra ser cristão
na morte única, feita ainda em vida,
como cura emergente ao coração.
Eu me acuso deveras de traição
e minh' alma pesada, ora despida,
pela persona Christi, absolvição.