A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA

 

A pobre mosca, estática, pressente,

Que a sua vida está chegando ao fim...

Como estratégia, trama, e logo assente

Fingir-se semimorta, e sem motim,

 

Deixar sua inquietude, e o medo ausente!

Porém, foi sua tática, ruim;

A aranha, em sua teia, simplesmente,

Prende-a, e sua peçonha dá-lhe um fim.

 

É a Lei da natureza se cumprindo,

Os fortes sobrevivem, perpetuam...

E os fracos, menos aptos, não resistem,

 

Suas vidas, em instantes, se extinguindo...

Aos fortes, dita a Lei, que evoluam,

Na luta pela vida, eles insistem.

 

 

(Interação ao belo e caprichado soneto ARACNOPOESIA da exímia poetisa YEYÉ BRAGA)

 

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Bela interação do poeta/compadre TROVADOR DAS ALTEROSAS. Grata!

 

É COMADRE DESISTI DE LUTAR.

 

Estive como esta tal menina

Medico diz é coma ta na toca,

A maldita vizinha da esquina

Chegou lá doida para um fofoca.

 

Comade to sabendo ele tá mar

Fica triste não isto é acontece,

Pede para Deus para despachar

Logo logo vancê esquece.

 

Trovador lá em coma escutando

Comade ocê percupe não querida

Hora quele morrê vô tá judando.

 

Nóis sai do cimitéro na certeza

Só virá na dereita na avenida

Nois vai dançá forró e cabá a tristeza.

 

(Pois é minha querida comadre Aila, aconteceu ainda bem que a dona morte também estava escutando e riu muito e só por desaforo resolveu atrapalhar o plano das duas e me reviveu de novo.)

 

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(No momento, sem inspiração, mas minha sorte é que tenho algumas interações, inspirados por brilhantes e exímios poetas. Grata, a cada um deles!)

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 17/11/2018
Reeditado em 03/03/2022
Código do texto: T6504783
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