SER OU NÃO SER ARGUIDO
“Justiça pra que te quero?”
Quase arguido entrou para a prisão,
Um dos prisioneiros mais mediáticos
Que na selva d´ Alcochete foi Barão,
E gozou lá três dias burocráticos…
Com argumentos de alta presunção
De causídicos quase catedráticos,
Qual “não-arguido” pagou sua caução
E saiu laureado por fanáticos!
“Acusado” com pompa e circunstância,
Mas sem a garantia de ser verdade,
Teatralizou a sua militância
Respirando as virtudes da liberdade.
Tem altos custos, essa liberdade
Que, ademais, não sendo carne nem peixe,
Fica como arguido de qualidade
Para que de tal acto ninguém se queixe.
Qual Justiça (?)... Ser ou não ser arguido
«Barão» que se preze jamais será detido!
Frassino Machado
In ODIRONIAS