- Doces lembranças!

Quando a tristeza quiser se acomodar no seu viver recolha-se!

Não lhe diga nada e fique em seu canto adormecida fingindo lhufas.

Como se fora uma peça de museu reservada e raríssima. Aquiete-se!

Quando a amargura quiser fazer morada use do mesmo artificio.

No silêncio de nossos pensamentos e que nascem as lembranças

Lembre-se que ainda ontem fez vinteno que tu brincavas de boneca

Desde aquela época já havia em ti um sentimento guardado de amor

O tempo foi passando e olha que ele passa rápido, veio à juventude.

Outros sonhos se desmanchavam no seu viver, era pura na alma.

Tinha os seus devaneios e muitos sonhos introspectivos habitavam

Faltava experiência de vida ou quem sabe uma palavra amiga alertar.

E um dia foste agarrada pela fúria do amor incontrolável, não pensaste!

Dessa entrega sem volta houve um momento bom no seu viver. Nasceu!

Faça das doces lembranças o embalo para enfrentar o inverno da vida.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 13/11/2018
Reeditado em 02/04/2024
Código do texto: T6501544
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