- Doces lembranças!
Quando a tristeza quiser se acomodar no seu viver recolha-se!
Não lhe diga nada e fique em seu canto adormecida fingindo lhufas.
Como se fora uma peça de museu reservada e raríssima. Aquiete-se!
Quando a amargura quiser fazer morada use do mesmo artificio.
No silêncio de nossos pensamentos e que nascem as lembranças
Lembre-se que ainda ontem fez vinteno que tu brincavas de boneca
Desde aquela época já havia em ti um sentimento guardado de amor
O tempo foi passando e olha que ele passa rápido, veio à juventude.
Outros sonhos se desmanchavam no seu viver, era pura na alma.
Tinha os seus devaneios e muitos sonhos introspectivos habitavam
Faltava experiência de vida ou quem sabe uma palavra amiga alertar.
E um dia foste agarrada pela fúria do amor incontrolável, não pensaste!
Dessa entrega sem volta houve um momento bom no seu viver. Nasceu!
Faça das doces lembranças o embalo para enfrentar o inverno da vida.
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