Não sou sempre amável, referto de mel

Não sou sempre amável, referto de mel,

Isso tudo em demasia apenas me enfada,

Habito sumariamente no âmago do fel,

A você soo adverso como trágica balada.

Neste exato momento, não temo nada.

Não hesito diante de uma crítica dura,

Se assim lhe agrada dê logo a porrada,

Se eu perder os dentes ponho dentadura.

No seu olhar coexiste desdém, insolência;

Simulada polidez, a mim gera sonolência.

Você é volátil e maculado, pífia diplomacia;

Furtivo camaleão, almejando supremacia.

Não sou condescendente, tampouco manso.

Se quiser, nutra seu ódio, ostente seu ranço.

T. S. Sevla

T S Sevla
Enviado por T S Sevla em 11/11/2018
Código do texto: T6500110
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