Talvez não seja as dores que tanto dói...
      -nem as flores que tanto me destrói...-
nem mesmo os amores que tanto me corrói...
  mas a Pedra-Mó do Tempo que me mói...!





     e o que dói,são as dores de minha alma...
   o que me destrói são as flores que não dei...
o que  corrói,são os amores que deixei na lama..
    e o que me mói,é um Tempo que nada sei..!




   talvez, a Pedra-Mó do tempo ainda me usa...
    e sabe que o vento também me importuna...
   e querendo brincar, de amores me lambuza..!



    assim, tira de mim, além da minha Fortuna...
o destino que sonhei entre penhas tão duras...
e a desventura dos amores, longe das ternuras..!






Trabalho do Mestre Aleijadinho no Altar de São
João, da Igreja de N.Sra.do Carmo, de Ouro Pre-
to, simbolizando a tortura do Profeta Jeremias,
semelhante as torturas e a morte do Poeta In-
confidente Dr. Cláudio Manuel da Costa-1789.


11.11.2018   263 anos do Nascimento do Filho
do Poeta Inconfidente Dr. Cláudio, o pintor,
escultor e encarnador de imagens; Feliciano
Manuel da Costa...






 
Marco de Nilo
Enviado por Marco de Nilo em 11/11/2018
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