AMOR PERDIDO
Seguindo pela vida, sem perdão,
prossegue o viajante só e triste.
Deixaram-no, as lembranças de um verão
e vê que em seu caminho nada existe.
Das crenças, o que tem? Essa emoção
e a longa provação à qual resiste.
À frente, no caminho restarão
escolhas por fazer, e a dor persiste.
Perante a realidade é bem normal,
pra quem conduz a vida sem um frêmito,
a calma indiferença. É até banal,
restar a quem partiu, sempre algum mérito.
E assim sobra a lembrança, algo ideal,
aquela doce névoa em teu espírito.
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