Reflexões
Mas eu pensava era na vida e não na morte,
no infinito onde às estrelas jazem...
N'aurora no crepúsculo ante à corte,
negra das brumas que se desfazem.
Magnífica e esplêndida avisto,
ao redor à natureza em tom vário...
Que abraça e conforta como Cristo,
todos nós neste calvário.
Ah! Quanta quimera enterrastes o tempo,
este coveiro famulento,
que não desiste, não desiste...
Cada peito é uma sepultura,
de um sonho que descansa na escura,
solidão da alma triste.