Preconceito
Pedi desculpas a arara
Que me perdoe o pavão
Uma bandeira tão clara
Murmúrio de oração
Nascidos sem tinta
Livres às convicções
Não lhe aperte a cinta
Ou o tenaz dos grilhões
O homem nasceu antes
Antes da história o pré
Depois veio o clã social
Ergueu-se o preconceito
Frágil muleta moral
Que vê a cor como defeito