Preconceito

Pedi desculpas a arara

Que me perdoe o pavão

Uma bandeira tão clara

Murmúrio de oração

Nascidos sem tinta

Livres às convicções

Não lhe aperte a cinta

Ou o tenaz dos grilhões

O homem nasceu antes

Antes da história o pré

Depois veio o clã social

Ergueu-se o preconceito

Frágil muleta moral

Que vê a cor como defeito

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 08/11/2018
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