“QUANDO DÓI A ALMA...”

Amor em que se doce fruto me inspira prazer
No sexo que implacável presa paixão
Maneira que em querer-te íntegra a ter
Amor em se és, sede íntima sedução!

Porque neste infeliz negar me vem o trauma
O meu sentir sofrer a calma que se esvai
Transpassa o corpo vai a dor na alma
No íngreme caminho em que por este cai.

Se choro e se esta dor me sinto cruel
Na alma que sangra carne que arranha
Das tuas entranhas tomar o teu mel.

Em tal e qual a rosa que jardim esculpe o céu
Seria colibri a visitar tuas entranhas
Na dor que se aumentando na alma o fel.

Barrinha 07 de novembro de 2018
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 07/11/2018
Reeditado em 07/11/2018
Código do texto: T6497013
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