Normalista
Mauro Pereira
À sua frente, a perder de vista,
Por entre névoas que o olhar embaça.
Segue o caminho onde a esperança passa.
Essa esperança moça: a Normalista.
Não importa a pedra que hoje tem no dedo.
Rubi, topázio, vidro, ametista!
É a medalha que ora já conquista,
Pelo labor que enfrentará bem cedo.
Não é a sua vida um mar de rosas.
Não visa ela uma profissão rendosa,
Pois ensinar é amar e amor se dá.
Quisera eu, ser um dos pequeninos,
E entre duendes, ursos e porquinhos,
Pertinho de você poder ficar.
Patos, 21/12/1965
P/ Lalá