Nude da alma
A palma do meu dentro para cima.
Rima com um querer; estupidez.
A tez eriça; desejo obra prima,
Acima, adentro, abaixo; em fluidez.
Outra vez, e outra vez... Consecutivo.
Cativo essa loucura; é só minha,
Desalinha; nada diminutivo.
Coletivo, gostar em mim aninha.
E caminha por meus eus um lampejo,
Ensejo ímpar, em mim um açude.
Em plenitude vivo e aqui versejo.
Vejo, suo ventos e quietude,
Saúde de sentimento, sobejo.
E despejo toda a minh’alma: seu nude.
#Ordonismo
Uberlândia MG
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