Nude da alma

A palma do meu dentro para cima.

Rima com um querer; estupidez.

A tez eriça; desejo obra prima,

Acima, adentro, abaixo; em fluidez.

Outra vez, e outra vez... Consecutivo.

Cativo essa loucura; é só minha,

Desalinha; nada diminutivo.

Coletivo, gostar em mim aninha.

E caminha por meus eus um lampejo,

Ensejo ímpar, em mim um açude.

Em plenitude vivo e aqui versejo.

Vejo, suo ventos e quietude,

Saúde de sentimento, sobejo.

E despejo toda a minh’alma: seu nude.

#Ordonismo

Uberlândia MG

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 05/11/2018
Código do texto: T6495441
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.