VIRTUAIS VERMES LÍRICOS
É tanta da falsidade que não sei
Diferenciar máscaras e rostos reais
Destilada arrogância, juro, sim pensei
Estar lidando com profetas bestiais
Douradas coroas, príncipes e reis
E suas fajutas coroas intelectuais
Ganância ilimitada, um buraco negro
Substitui o estômago, insaciável ego
Sanguessugas que sugam até morcego
Aspectos deturpados, horizontes cegos
Amigos da onça, presentes de gregos
Enferrujados, inúteis, obsoletos pregos
Jonnata Henrique 02/10/18