Réquiem para um provedor
Um operário cansado
Jazia numa mesa fria
Só pranto derramado
Quem de barriga vazia
Beleza não põe a mesa
Suor já não faz o pão
Com tijolo fez incerteza
Com a pá faz seu rincão
Trabalhador de tão fértil
Réstia de prole em penca
De um amor tão servil
Agora quem amamenta?
A mãe e todos os frutos
Na mesa o último reduto