A SINA DE UM POETA

Porque insisto tanto em ser poeta?

Meus dedos queimam, minha mente

Sempre inquieta pelas madrugadas...

Porque vivo com o pensamento latente?

Não escolhi ter a alma em chamas;

Ardendo em labaredas, versos viscerais.

Ser a dor de quem sofre, o amor de quem ama

A poesia me escolheu, não tenho paz. Não mais!

Vivo em constantes devaneios...

Por dentro, um turbilhão de emoções;

Mal que me consome, o bem que sobreveio.

O corpo treme sobre a pele inflamada;

Apetecendo de acalento, toque da poesia

São versejos duma alma imaculada.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 27/10/2018
Reeditado em 27/10/2018
Código do texto: T6487461
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.