SEGUINDO, SEM PARAR...
Não vou parar! Continuarei na estrada
De asfalto, chão batido, flor, orgulho
Vaidade, egoísmo, pedregulho
Ainda que de espinho for sangrada...
Continuarei com esta dor danada
Num véu, igual ao mar onde mergulho
Sem água limpa, cego, sem barulho
Ainda que sem luz, beirando o nada...
Não vou parar! Atadas mãos e a voz
Serei meu pensamento mais veloz
Para levar o bem, além, mensagem...
Pois, na estrada do meu dia a dia
Por ela, a dor... Transformarei poesia
Meu terno amor... Venturas da viagem...
Autor: André Luiz Pinheiro
27/10/2018