À MINHA MÃE (soneto)

Sei que a saudade, mãe! é bastante...

A esta, que não estou mais a teu lado

O aperto no peito, sentir, é constante

Vazio em vazio, um coração repicado

Aflição! Recordação! a cada instante

Ter... Volver, é um perceber replicado

De lembrança, no suspiro soluçaste

De ti, a falta, do teu amor tão amado

Minha mãe! Minha mãe! só saudade!

Estou com saudade! Cá lamentando

Passo a passo, a mais dura realidade

E aqui nestes versos tão maltrapilho

Minhas mãos, tremulas, chorando

Lacrimejam saudades de teu filho...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Outubro de 2018 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 26/10/2018
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6487162
Classificação de conteúdo: seguro