SONETO – Sangrando – 25.10.2018 (PRL)
SONETO – Sangrando – 25.10.2018 (PRL)
O sangue jorrou em peito nordestino,
Na mão a calosidade enraizou,
Em esperança vã que não vingou,
Do sucesso não foi nem seu inquilino...
Decreto desde o tempo de menino,
Foi pra sangrar aquele ente cretino,
Que em profundeza vive na miséria,
Até secar toda e qualquer artéria...
Só nos dão trabalho essas vis bactérias,
São como porcos vivos em curral,
Melhor dizendo, gentes deletérias...
Instalada de vez a hemorragia,
Não há como sarar tanta heresia,
O tempo agora é só de funeral.
Ansilgus
Às 13.39 hs.
Foto: INTERNET/GOOGLE - www.portaldenoticias.net/