Soneto meu dom é cantar
Meu dom é cantar
Cantar o que sinto
Pois eu quero e pinto
O mundo vulgar
No meu versejar
Eu canto o recinto
Do pobre faminto
Que vive a penar
Sem ter pão na mesa
A nossa pobreza
Sempre se flagela
A democracia
Com sua anarquia
A tudo atropela