A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA
A pobre mosca, estática, pressente,
Que a sua vida está chegando ao fim...
Como estratégia, trama, e logo assente
Fingir-se semimorta, e sem motim,
Deixar sua inquietude, e o medo ausente!
Porém, foi sua tática, ruim;
A aranha, em sua teia, simplesmente,
Prende-a, e sua peçonha dá-lhe um fim.
É a Lei da natureza se cumprindo,
Os fortes sobrevivem, perpetuam...
E os fracos, menos aptos, não resistem,
Suas vidas, em instantes, se extinguindo...
Aos fortes, dita a Lei, que evoluam,
Na luta pela vida, eles insistem.
(Interação ao belíssimo e caprichado soneto ARACNOPOESIA
da exímia pietisa Yeyé Braga)