A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA

A pobre mosca, estática, pressente,

Que a sua vida está chegando ao fim...

Como estratégia, trama, e logo assente

Fingir-se semimorta, e sem motim,

Deixar sua inquietude, e o medo ausente!

Porém, foi sua tática, ruim;

A aranha, em sua teia, simplesmente,

Prende-a, e sua peçonha dá-lhe um fim.

É a Lei da natureza se cumprindo,

Os fortes sobrevivem, perpetuam...

E os fracos, menos aptos, não resistem,

Suas vidas, em instantes, se extinguindo...

Aos fortes, dita a Lei, que evoluam,

Na luta pela vida, eles insistem.

(Interação ao belíssimo e caprichado soneto ARACNOPOESIA

da exímia pietisa Yeyé Braga)

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 16/10/2018
Código do texto: T6477905
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