NOS TEUS BRAÇOS
Quando eu estou nos teus braços,
O teu corpo me domina;
A tua paz me fascina,
No aconchego dos abraços;
Meu coração desatina
E, esquecendo meus fracassos,
Faço teus meus próprios passos,
Meu caminho e a minha sina...
E me rendo calmamente,
Tal um poeta demente
Que apenas sabe sonhar;
Sou como o sol escaldante
Que, apesar de radiante,
Nunca resiste ao luar.
Dedicado à minha esposa Deny.
Tupã, 16 de Outubro de 2.018