Soneto quase nem terror
Quase nem sinto terror
Muito menos a fobia
A minha filosofia
Se locopleta de amor
Como grande sonhador
Eu canto sem anarquia
A falsa democracia
Que se dá tanto valor
Como poeta letrado
Não posso ficar calado
Diante da fé postiça
Meu soneto genial
Cobra a falta de moral
Da nossa lenta justiça