Soneto numa luta brava
Numa luta brava
Vive o brasileiro
O vil cativeiro
A tudo ele trava
Nossa gente escrava
Sofre o tempo inteiro
Com pouco dinheiro
Na fome se crava
No Brasil nojento
O nosso tormento
Passa do limite
A classe empresária
Transforma num pária
Quem não for elite.