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"Protetor da hortas e jardins!"

Ao feio sapo, que é cheio
De amor pela terra amiga
Dizem-lhe que é tão feio
Há quem o mate, persiga!

Mas as flores ficam zangadas
Até choram e dizem por fim
Então ele traz-nos guardadas
E,depois pagam-lhe assim?

E vendo, à noite a passar
O sapo tão cheio de medo,
Tem flores, para o consolar!

As flores, jamais o fazem mal
A quem as traz tão guardadas
Com o seu cuidado muito legal!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 04/10/2018
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