“ E eu, solitário, volto a face e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece,
Na extrema curva do caminho extremo”
No meio do Caminho- Olavo Bilac
Quando foi, mulher, que te vi chegar,
Como se fosses uma simples pedinte,
Procurando um braço para descansar
Uma noite, para sair no dia seguinte?
Descortinaste-me uma grande utopia,
Eu, ingênuo,estava quase acreditando.
Mas nem bem ainda despontava o dia,
Como neblina, eis tudo se dissipando.
Cantamos juntos a mais bela melodia,
Mas depois saístes sem dizer palavra,
Deixando este silêncio de hospedaria.
Largastes-me em meio á uma estrada.
E como cego, sem saber onde estava,
Sai caminhando, em direção ao nada.
Vendo o teu vulto que desaparece,
Na extrema curva do caminho extremo”
No meio do Caminho- Olavo Bilac
Quando foi, mulher, que te vi chegar,
Como se fosses uma simples pedinte,
Procurando um braço para descansar
Uma noite, para sair no dia seguinte?
Descortinaste-me uma grande utopia,
Eu, ingênuo,estava quase acreditando.
Mas nem bem ainda despontava o dia,
Como neblina, eis tudo se dissipando.
Cantamos juntos a mais bela melodia,
Mas depois saístes sem dizer palavra,
Deixando este silêncio de hospedaria.
Largastes-me em meio á uma estrada.
E como cego, sem saber onde estava,
Sai caminhando, em direção ao nada.