- O poeta e o mar!
Caminhando a beira do oceano segue o velho poeta, cabisbaixo,
Tristezas momentâneas afetam o seu coração sofrido e injustiçado,
Cabisbaixo e pensativo vai ao rumo da vida diária, qual a causa?
Sente aflições, não gosta de ser julgado, não é seu feitio. Para que?
Perguntar não ofende, pensa ele nas suas reflexões. Fora um deslize.
Sabe que a vida é curta e não é para ser levada a sério, passageira.
O seu fim já se aproxima e pensa que está apto para o interrogatório.
Sem ofender a ninguém e com inquisições ditadas pelo coração,
Uma voz bem baixa, talvez sem pensar o chamasse de paranoico.
Aquilo calou fundo no viver, será que pensam que estou demente?
Sou lúcido e tenho todas as inquisições guardadas ou respondidas,
Não estou demente, não podem pensar isso de minha pessoa,
Não sendo jovem tenho longa estrada que está mais perto do fim
Sigo quieto buscando um abrigo, mas é certo, não sou salteador.