Outra vida
Não sei... Não sei
O que há no meu coração!
Deito-me em silêncio neste meu sertão
Sobre os lábios dessa terra perfumada.
Adormeci cismado
E acordei no céu,
Onde as auroras sorriem no vale das flores
E em fontes bebe-se amor...
Como é doce o infinito...
Lá nada morre!
Todo homem é luminoso; solenes fantasmas...
O sonhador despertou saudoso
Da aventura febril! -Que belo sonho!
( suspirou tremendo!)