Pimenta de cheiro
Aquela menina com cheiro de alfazema,
dizia tanto aos olhos como a meu olfato;
dessas que lembram as atrizes de cinema,
deslumbrantes e muito macias ao tato.
Se por acaso com ela cruzasse olhar,
qualquer homem mesmerizado ficaria;
sua majestade e seu porte no andar,
tinham um quê do poder da feitiçaria.
Mas certo dia, sem mais esta nem aquela,
sequer por amor e tampouco por dinheiro,
convenci-a que queria transar com ela.
E como pinto no lixo fiquei faceiro,
quando numa cama seus dotes me revela,
de nhapa deixou bom olor no travesseiro.
Aquela menina com cheiro de alfazema,
dizia tanto aos olhos como a meu olfato;
dessas que lembram as atrizes de cinema,
deslumbrantes e muito macias ao tato.
Se por acaso com ela cruzasse olhar,
qualquer homem mesmerizado ficaria;
sua majestade e seu porte no andar,
tinham um quê do poder da feitiçaria.
Mas certo dia, sem mais esta nem aquela,
sequer por amor e tampouco por dinheiro,
convenci-a que queria transar com ela.
E como pinto no lixo fiquei faceiro,
quando numa cama seus dotes me revela,
de nhapa deixou bom olor no travesseiro.
PS- Encontrei este soneto nos meus arquivos. Sinceramente, não sei se sou o autor. Então, se o verdadeiro autor aparecer, dou os créditos.