ARTISTA INCOMPREENDIDO
Quando eu pego feliz o meu violão,
as letras cifradas e a minha estante,
ninguém quer ver minha apresentação,
quiçá ficar perto de mim nesse instante.
Confesso que tento entender a razão
por esse contexto assim encafifante:
a viola desafinada, creio que seja não...
e cantar dentro do tom é importante?
“O artista tem que ir aonde o povo está”
e se o povo não quer estar com o artista
o que fazer? Alguém... dê-me uma pista!
Como viram, nada de errado comigo há,
A não ser meu público que é inexistente.
Ah! Sou incompreendido artisticamente.
O FILHO DA POETISA