O AMOR, ÀS VEZES...
O amor, às vezes, machuca...
É, às vezes, compulsivo,
E faz a gente cativo
De uma cruel arapuca;
Às vezes, ele é lesivo;
É uma febre maluca...
E nos põe numa sinuca,
Quando se torna excessivo...
E o amor pode ser tanto,
Que torna o riso em pranto,
Como crise de loucura...
E, às vezes, é dor intensa,
Se parece com doença,
Mas, no entanto, é cura.