Ossos e cinzas dentro de um caixão
Ossos e cinzas dentro de um caixão
Onde me vi nos quebradiços ossos
Tudo que vivi foi sempre tão insosso
Como abutre a margem da degradação
Na vida a labuta é sempre em vão
Somente é real nossos destroços
Espero ser pendurado pelo pescoço
E ser lançado no fosso da escuridão
E a industria que faz o pano preto
Tomará as medidas de meu esqueleto
E que o tempo consuma o horroroso crânio
É esta infausta vida que me assombra
Que eu prefiro viver como uma sombra
Oculto nas trevas do subterrâneo