Quem de nós dois
 

Já percebeu que não damos mais certo?
Que o desamor alcançou a nossa relação
Que um de nós sente que está num deserto
À beira de um colapso, da cruel solidão
 
Aquele que de nós dois morre a míngua
Que sofre fica sem saber o que fazer da vida
Refém da desilusão, impiedosa íngua
Que tortura machuca deixa sem saída
 
O coração que não abre mão de salvar
O amor a paixão que juraram sentir no início
Mas, hoje se vê a beira de um precipício
 
Do fim que está próximo de se confirmar
Para o desespero de quem se encontra na lama
Que apesar de tudo, o outro ainda ama
 

Valdomiro Da Costa 28/09/2018
 

 


 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 28/09/2018
Reeditado em 29/09/2018
Código do texto: T6462386
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