SONETO DE TEMPESTADE

Nuvens negras descolorem o céu

Imitam a noite, escurece a tarde

Mil trovões em assustador tropel

Serpentes de raios fazendo alarde

Correm depressa a fechar as janelas

Pavor revelado nas suas retinas

Ventanias de empurrar caravelas

Derrubam árvores pelas esquinas

Gente humilde se escondendo de medo

Os mais valentes tremendo em segredo

À procura de um lugar salvador

Vem arco-íris, a paz da bonança

Da tempestade resta uma esperança

Lavasse a tristeza e levasse a dor

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 27/09/2018
Código do texto: T6461504
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