Quimera
Cansei de lutar, por mirar nulidades
Utopia continua ferir nossos olhos
Dia a dia a nascer tantas verdades
Torna a vida um jardim de abrolhos
Cansei de ver na gente, antolhos
Sofrer das promessas, a maldade
Sentir na carne, serem zarolhos
Na prática ver de fato, fealdade
Véu da vista, veda o vinhedo
Verifica a benção vê dinheiro
Alma vai presa, em degredo
Vida nos ensina a ser guerreiro
A guerra antiga, novo enredo?
Roto barro lutando com oleiro