Soneto do nosso coração
Tu, com o meu amor puro que eu tenho...
Há inúmeros desejos em teus olhos
Com o meu próprio olhar que eu o mantenho...
Olho-te profundíssimo, sem molhos.
Só em ti, é o doce bosque em nós que eu venho
Ao teu jardim lascivo, sem escolhos;
Possuís o beijo amado em que contenho
Assim... Ah! A ninfa amável dos recolhos!
Esvaindo-lhe à áurea plaga em que a estremeces,
Ó ninfa do roupão sensual, sem preces!
Dou-te uma pétala fascinadora.
Já madura, um além do amor que o anelas...
Toda a poesia das paixões singelas
À cantiga em dulçor que o mundo adora...
Lucas Munhoz - (26/09/2018)